Ao longo destas páginas e dos séculos que percorremos percebemos que há constantes nas causas, nas motivações dos seus protagonistas, no modo de defesa e ataque, que se repetem. Em todas elas, na geopolítica dos interesses e na luta pela hegemonia, estiveram sempre os motores primeiros da acção humana, segundo Tucídides: o medo, a glória e a cobiça dos chefes e dos povos.
«Agora, entre os rumores sobre a origem de uma pandemia que se tornou verdadeiramente global e mundial, novos duelistas tomam posição.
Os Estados Unidos e a República Popular da China repetem hoje um ritual ensaiado na Grécia, há 2500 anos.
Mas haverá aqui, como em Tucídides, uma predestinação para a guerra?
Uma força a que os dois poderes em competição não podem ou não querem escapar?»
In Introdução