António Graça de Abreu, um dos poucos sinólogos portugueses, viajante impenitente da China, por cujas cidades e províncias e regiões viajou e conheceu ao longo de 40 anos, começou, em Janeiro de 2020, uma singular jornada marítima, a sua segunda volta ao mundo. Foi a vez de Itália, França, Espanha, Portugal, Cabo Verde, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Polinésia Francesa, Nova Zelândia, Austrália… A intenção era, de novo, saciar o fulgor do olhar, ir em busca da complexidade dos quotidianos das gentes espalhadas pelos mil recantos do globo, navegando ao sabor de todos os mares, na abertura a horizontes esparramados pela imensidão dos oceanos. E, em silêncio, contemplar a sombra da sua própria sombra.
A navegação teve também a mão e a orientação do périplo de Fernão de Magalhães, há quinhentos anos sulcando quase as mesmas águas. Depois, meio à deriva, durante mais de um mês, pelo Pacífico, pelo Índico, pelo mar Vermelho, pelo Mediterrâneo, ainda e sempre no navio Magnífica, em tempo de pandemia, rasgavam-se os mares em busca de um acolhedor bom porto. Este é o diário de bordo de uma fantástica aventura interrompida pela covid-19.
A navegação teve também a mão e a orientação do périplo de Fernão de Magalhães, há quinhentos anos sulcando quase as mesmas águas. Depois, meio à deriva, durante mais de um mês, pelo Pacífico, pelo Índico, pelo mar Vermelho, pelo Mediterrâneo, ainda e sempre no navio Magnífica, em tempo de pandemia, rasgavam-se os mares em busca de um acolhedor bom porto. Este é o diário de bordo de uma fantástica aventura interrompida pela covid-19.