A paixão pelas questões da medicina e pelo cotidiano de médicos idealistas está de volta em O comitê da morte. Noah Gordon aborda desta vez uma temática contemporânea, envolvendo as vitórias e os fracassos de três jovens cirurgiões de transplantes de órgãos em um hospital de Boston.
O "comitê da morte" é uma formalidade disciplinar, uma espécie de tribunal interno, que funciona em alguns hospitais americanos. Diante do falecimento de um paciente, o médico deve justificar o seu diagnóstico e o seu tratamento. O veredicto do comitê passa então a influir no futuro da carreira dele. Nesta história, porém, o presidente do tal comitê é Harland Long Wood, um inquisidor autoritário, mergulhado em frustrações e psicopatias, que persegue sem trégua três jovens e dedicados médicos.
Antes de se tornar um romancista mundialmente conhecido, Noah Gordon editava publicações médicas e chegou a trabalhar como voluntário em hospitais. A mesma ternura encontrada em seus livros anteriores — na luta épica de O físico e na abordagem dos negros, índios e judeus de Xamã — transfere-se agora para a transformação dos três jovens médicos em cientistas maduros. E através de um percurso envolvente de êxitos e derrotas, misturado às crises de poder e de caráter, ficamos conhecendo o dia a dia de um grande hospital.