Com este livro pretende-se relatar os sentimentos e pensamentos de um operador de call-center, relativamente ao funcionamento da empresa, à estrutura organizativa e ao trabalho em si. Descreve-se os frequentes estados de alma e azedumes típicos de quem se vê constantemente desprestigiado e descredibilizado, de quem sempre aspirou a uma outra saída mas que se viu, por força dos tempos que correm, obrigado a este trabalho. As críticas neste livro não são destrutivas, antes construtivas, não pretendendo criticar funções, hierarquias ou trabalhadores; crê-se unicamente que há muito por onde corrigir e modificar, atitudes e comportamentos de todas as partes envolvidas, inclusive clientes. Vários aspectos que se procuram focar são extensíveis a outros empregos e outras dimensões da sociedade. O call-center pode ser visto como um exemplo ou modelo comparável com tantos outros empregos que são descredibilizados e maltratados, interna e externamente.
SINOPSE